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domingo, 19 de septiembre de 2010

Como eu queria uma tempestade.
Como eu queria mais que uma chuva fininha e incomoda.
No finalzinho da tarde.
Quero que meu corpo seja água.
Que a chuva leve minhas roupas, meus medos e pudores.
Com ela vem cheiros e sabores.
Que quando todas as gotas caírem sobre meu corpo
Que eu possa senti-las e que eu possa desabar.
Tudo,o melhor e o pior.
Porque o amor é digno de quedas.
De apelos e de dramas.
Mais que acordes e tramas.
Porque sentir e brilhar é o que eu quero.
Que a chuva me arraste, que me faça abrir sorrisos.
Sei que quando a chuva vir.
Vai ser avassalador.
Eu sei.




1 comentários:

Rafael Sady dijo...

Tá muito lindo, Silvete. Adorei! *---*

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